segunda-feira, março 16, 2009

JAE faz parceria com Brigada da GNR para promoção de Rotunda em Sta. Eufémia

por Inimigo Pudico

A Junta Autónoma de Estradas (JAE) vem agora justificar a rotunda em Sta. Eufémia com um pré-acordo de promoção conseguido com a antiga Brigada de Trânsito da GNR, agora denominada de Unidade Nacional de Trânsito. Meses antes, e um acordo similar tinha sido conseguido com uma informal associação de trabalhadores da serração que flanqueia a rotunda.

Ora qual foi a estratégia da nossa JAE?

Se uma rotunda fora de mão se justifica facilmente quando comparada com o antiquado semáforo já o mesmo não se pode fazer (justificar) quando se olha, sem comparação alguma, para a dita rotunda. Isto é, olhando assim sem qualquer filtro para uma rotunda fora de mão não há razão que a justifique: O consumo de combustível forçado pelas paragens nessa rotunda vai aumentar; O gasto de pneus será também crescente para quem tem que entrar com mais alguma velocidade em Sta. Eufémia, etc, etc.

Assim, a JAE, em sintonia com a estratégia da nossa Junta de Freguesia e sua hoste (JAFhoste), decidiram elaborar um plano de promoção da mesma rotunda criando alguns acordos, nomeadamente com as instituições ou associações referidas em cima.

Diz a JAFhoste que com a comissão de trabalhadores conseguiu montar um palco de observação, sobre os muros da serração, aberto das 10:00 às 10:10 e das 13:00 às 13:30, todos os dias úteis. Quem tem acesso a esse palco de observação tem também o dever de aplaudir manobras mais ousadas ou de assobiar sempre que um carro entra mais calmo na rotunda ou é conduzido por uma mulher. Conseguiu assim a JAFhoste assegurar a animação diária para essa zona da freguesia e fazer desviar as atenções da rotunda mal posicionada.

À JAE coube a missão de assegurar a promoção durante a noite. Um contrato, muito mais ousado diga-se, com a Brigada de Trânsito, foi então firmado. A Brigada passará a actuar nessa rotunda durante a noite, uns 10 elementos por noite com ênfase no fim-de-semana. A escolha da GNR foi estratégica uma vez que com os seus coletes enchem de colorido a grandiosa rotunda e animam até às 4 da madrugada um espaço anteriormente votado ao abandono.

E foi assim que a máquina do “Deixa ver como fica a ver se pega” conseguiu, sem grandes discórdias, implantar mais uma rotunda fora de mão.

9 comentários:

Anónimo disse...

JAE!chamar JAE a uma estrada camararia,meu amigo já deve ser o efeito da rotunda, ou o medo da GNR.

Anónimo disse...

Era pior se o autor tivesse dito: JAZ. Aqui JAZ uma rotunda fora de mão.

A caricatura está excelente.

Anónimo disse...

Excelente rábula :)

Também fui um dos que visados na operação STOP dessa noite na rotunda, onde a GNR estava mais interessada nos níveis de alcoolemia. Ainda bem que a rotunda já tem uma utilidade.

Trata-se de uma iniciativa que tanto devia ser repetida como reforçada. Para além da fiscalização na rotunda deviam apanhar os aceleras que andam nesta estrada municipal. Numa estrada onde a velocidade máxima é de 50 km/h anda-se mais rápido do que nas estradas nacionais (as quais estão congestionadas). A estrada é novamente utilizada para corridas entre colegas ultrapassando velocidades acima dos 120 km/h pondo em perigo a vida não só desses delinquentes como também de pessoas inocentes.
A GNR deveria então era reforçar a vigilância nestas estradas mais secundárias onde por vezes se cometem delitos mais graves, e por cobro a esses aceleras.

Anónimo disse...

isto comparado com a entrevista da presidente da Jafhoste ao jornal expresso do ave não é nada... Eu como habitante de santa eufémia sinto-me insultado e ofendido. Deveria ter vergonha do que disse. Faça-nos um favor.... DEMITA-SE

Anónimo disse...

Pena que na sua versão online o expresso do ave não mostre a entrevista toda... Alguém a consegue colar aqui?

http://expressodoave.com/entrevistas_cronicas/index.php3?id=1189

Anónimo disse...

Não entendo esta freguesia. obras sem qualquer utilidade publica,talvez utilidade financeira para os ditadores que se dizem membros de uma junta inscrita num regime democratico. Quanto a democracia, será que qualquer cidadão do país que construa junto a uma via publica tem de ceder terreno a uma relativa distancia do eixo da via para uso publico,tem de ser executado en paralelo de granito nacional com a medida de 12x12 e pago pelo proprietario. O mesmo não acontece se esse mesmo cidadão fizer parte da Junta. Só deve ceder o apetecivel e deve ser executado pelo constructor ao serviço da camara e com material oferecido pelo mesmo (não é exigido o referido granito). Ou seja a tesoureira desta junta utilizou dinheiro publico para executar uma obra particular en frente a sua casa. Não existe ninguem neste País que resolva estes problemas e o caso freeport?eheh.....vivemos numa ditadura e nada mais...

Anónimo disse...

As provas existem do que afirma? Sao graves essas acusaçoes !

Anónimo disse...

è so passar la e ver....a continuidade de 1 passeio até a entrada de casa. Só não ve quem não quer..... ou tambem não consegue ver.

Atento disse...

Por acaso também reparei nesse caso insólito. Em frente a essa casa ficou por colocar o dito piso. Mas passado uma semana ou duas, lá vieram os trabalhadores que renovaram o tapete da estrada municipal colocar o piso em frente a essa casa. Talvez uma pressão ali e outra acolá resolveu o problema. Mas também se diga em abono da verdade que muitas outras casas receberam paralelo no lugar de estacionamento onde antes era cimento ou terra. Como aconteceu por exemplo na recta em Ponte (ou Corvite!). Portanto, não fez mais do que estava ao seu alcance saber, ou seja, esperar pelo momento certo e deixar os outros fazer e poupar umas croas :)