quarta-feira, agosto 19, 2009

D. Manuel Monteiro de Castro na Cúria Romana e homonageado na terra natal

No dia 9 de Agosto, o Dom Manuel Monteiro de Castro foi homenageado em Santa Eufémia após a sua nomeação como Secretário da Congregação dos Bispos pelo Papa Bento XVI, o qual exercerá a partir de Setembro.

de Correio do Minho

No mesmo dia foi também inaugurada uma nova carrinha de apoio ao Centro Social D. Manuel Monteiro de Castro especialmente preparada para o transporte de pessoas idosas com deficiências motoras.


Fica aqui a reprodução da noticia da Agência Icclesia:

O Arcebispo português Manuel Monteiro de Castro, nomeado no passado mês de Julho como novo Secretário da Congregação para os Bispos, na Cúria Romana, chegará ao Vaticano a 9 de Setembro. No dia seguinte, será recebido por Bento XVI.

D. Manuel Monteiro de Castro desempenhava desde 2000 o cargo de Núncio Apostólico em Espanha e Andorra. Em declarações ao Programa ECCLESIA, o Arcebispo falou da sua experiência e disse que “procurei sempre fazer aquilo que devia fazer”. A nomeação de Bento XVI, diz, significa que o mesmo “valorizou ao máximo” o seu trabalho.

Na história fica um “almoço” de três horas com o primeiro-ministro Zapatero para falar de “todos os problemas” que afectavam as relações Igreja-Estado.

“Tenho boas relações com os políticos de todos os campos, porque o Núncio é o representante do Papa, da Santa Sé, e tem uma missão para com a Igreja e outra missão diplomática”, assinala o Arcebispo.

“Um bom diplomata é aquele que consegue boas relações entre o governo que representa e o governo que os cidadãos elegeram”, prossegue D. Manuel Monteiro de Castro.

Este Domingo, na sua terra natal, D. Monteiro de Castro foi homenageado por centenas de paroquianos, sacerdotes e autarcas, entre os quais o presidente da Câmara de Guimarães.

O Arcebispo diz que a sua vida se centra em três pontos “muito importantes”: “Trabalhar, ler e rezar”. “Esse foi o meu lema de sempre e levei-o desde aqui. Será também o meu lema em Roma”, assinala.

Sobre aquilo que o espera no Vaticano, D. Manuel Monteiro de Castro mostra-se pronto para trabalhar “sempre” com os Bispos portugueses, “porque há sempre relações entre os Bispos e o Papa”.

Em relação ao método de escolha de Bispos, apesar de admitir que “tudo é discutível” e que há coisas “a melhorar”, o novo Secretário da Congregação para os Bispos entende que “é o melhor”.

Ainda em conversa com os jornalistas, o Arcebispo português comentou os projectos legislativos que pretendem a equiparação das uniões homossexuais ao casamento, defendendo que “há uma instituição muito bem definida, o matrimónio, que não convém tocar-lhe”, prejudicando “90 ou 95 por cento da população”.

“Não confundamos as coisas. Há uma instituição bem definida, deixem-na estar. É um erro fazê-lo (autorizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo, ndr)”, disse, pronunciando-se como “cidadão português”.

Vida ao serviço da Santa Sé:

D. Manuel Monteiro de Castro, de 71 anos, tem uma longa experiência diplomática ao serviço da Santa Sé, que já o fez passar por países como Panamá, a Guatemala, o Vietname, a Austrália, o México, a Bélgica, Trinidad e Tobago ou África do Sul. Em 2007 foi nomeado pelo Papa como observador permanente do Vaticano para a Organização Mundial do Turismo.

Arcebispo titular de Benavento desde 1985, é doutorado em Direito Canónico e ocupava desde esse ano funções como "embaixador" do Papa em diversas nações. Deixou Portugal em 1961 e nunca trabalhou no nosso país, embora mantenha uma relação próxima com a sua terra. Segue agora para a Cúria Romana.

Com raízes que remontam a 1588, a Congregação para os Bispos ocupa-se das matérias que se referem "à constituição e à provisão das Igrejas particulares", como a nomeação de Bispos, bem como ao exercício da missão de cada Bispo na Igreja Latina, à constituição das Conferências Episcopais e à revisão dos seus estatutos. É também seu dever a erecção dos Ordinariatos Castrenses, para o cuidado pastoral dos militares.

Predispõe ainda tudo o que se refere às visitas "ad Limina" dos Bispos de todo o o mundo, examinando os seus relatórios e transmitindo aos Bispos diocesanos as conclusões referentes à própria diocese.

Para mais informações:
Agência Ecclesia
Noticias de Guimaraes
Guimarães Digital
Rádio Renascença
Jornal Público

Inimigo Pudico: Rotunda da serração com sinalização deficiente


Atenção, até se pode pensar que com “sinalização deficiente” nos
estávamos a referir à nova sinalização (cartazes de campanha
eleitoral) colocada na rotunda Castro & Filhos, mas, juramos, longe de
nós pensarmos isso ou tentarmos deixar sequer essa alusão nas
entrelinhas deste texto. Nós somos directos nestas pequenas coisas. Se
tal fosse nossa intenção o título deste texto seria “Rotunda,
sinalização e deficientes” e nunca “Rotunda da serração com
sinalização deficiente”. Para que leitores com mentes mais pervertidas
fiquem já com os intentos cortados, este texto irá descrever o porquê
de a sinalização ser deficiente, ou seja, incompleta, não suficiente
ou falha em alguns parâmetros. Nada tem a ver com deficiências mentais ou de outra espécie.

Descobrimos que aquela sinalização é pertença da nossa Mâmara
Municipal (MM) – aceitemos aqui o neologismo Mâmara para que a
distinção da nossa Câmara seja feita sem equívocos logo a partir do
nome em relação a outras centenas de Câmaras que enchem de colorido
este nosso país. E, como tal, a rotunda que se encontra estacada nas
placas, passa a ser da MM também. Ora, os nossos representantes na MM
de Guimarães, MMG, não andam ali todo o dia a papar sono, que isso
seria um exagero facilmente topado por quem neles vota, e tiveram que
arranjar mais uma utilização para a rotunda. Já que abriram os cordões
à bolsa para fazerem uma rotunda fora de mão e assim colherem mais uns votos dos velhinhos que vêem a medida como boa pois abranda-lhes a entrada do trânsito, havia que encontrar outra justificativa ainda que a justificativa só fosse encontrada à posteriori, perdendo aqui a nossa MMG todo o engenho e arte por não ter esta capacidade
premonitória que outras Câmaras do país já demonstraram possuir.

Ora qual o uso a dar a tão estranha rotunda (mais conhecida por
retunda para os lados de Guimarães)? Estacar lá uns cartazes de
campanha eleitoral (uns cartazes que é como quem diz, aquilo são
cartazes que davam para tapar edifícios de cima a baixo, davam para
vestir uma centena de pobrezinhos da nossa freguesia). Então o que é
que tem isto a ver com deficiência na sinalização? Tudo, a sinalização
é deficiente porque havia que acautelar espaço para os cartazes
eleitorais, dois apenas, que aqui a vontade é bipartida. Não se podiam
colocar outras placas mais indicativas pois isso roubaria espaço para
os tão essenciais outdoors. Não se pense que tudo isto não foi medido!
“Aquilo é rotunda para 2 cartazes apenas e nada mais!”, respondeu a
nossa MMG quando o ainda presidente de Prazins, senhor M, e que joga
as cartadas na mesma linha da MMG, se apressou a tentar arrendar o
espaço para a colocação do seu cartaz verde. Nem a constante birra do
senhor M, que aqui transcrevemos à palavra porque à letra dá muito
trabalho, “Mas eu tenho tanto direito ou ainda mais ao espaço pois a
rotunda está em Prazins e direcciona o trânsito para Prazins”, fez
mover a decisão da MMG de aquilo ser espaço para 2 cartazes de cores e
sexos diferente. “Conversa de 2 não é para três”, rematou a MMG.

O Inimigo Pudico, como tem sido hábito, conseguiu arrancar toda esta
informação dos antípodas das bases de dados da MMG. A nós, um bem-haja pelo bem que temos agido.