domingo, abril 19, 2009

Capela do Santissimo renovada

O altar da igreja velha de Santa Eufémia, agora designada de Capela do Santissimo foi renovada e melhorada.

O altar foi limpo e pintado, e no chão da capela foi colocado madeira. Também se fizeram uns bancos e mais algumas melhorias. A passagem entre a Capela e o grupo coral foi tapada e pintado um novo motivo que simboliza o Espirito Santo (uma Pomba e gotas de Sangue).
Após cerca de 3-4 meses de obras, a renovada Capela do Santissimo foi inaugurada no passado dia 9 de Abril aquando das celebrações da Quinta-feira Santa.
Além da renovação da capela, algumas modificações foram implementadas:
- Os cálices com as hóstias consagradas são agora colocadas no sacrário do altar da Capela do Santissimo. Uma vez que o sacrário da Igreja nova está posicionado numa localização muito congestionada na hora da eucaristia, este foi decidido mudar para a capela do Santissimo.
- Uma vez que as missas que ocorrem durante a semana tem tido pouca afluência, estas poderão agora serem celebradas na Capela do Santissimo.
Além disso, como já tem sido hábito, a Capela do Santissimo será também utilizada como Capela-mortuária, quando infelizmente algum paroquiano falecer.

quarta-feira, abril 15, 2009

Escuteiros adquirem viatura todo-o-terreno

Os caminheiros de Santa Eufémia concretizaram o sonho de adquirir uma viatura para servir o seu clã e os escuteiros de Santa Eufémia. Compraram um todo-o-terreno de marca portuguesa - um UMM, modelo Cournil, de 1984. Podem obter mais informações no blog do Clã 77.

segunda-feira, abril 06, 2009

Inimigo pudico: Entrevista da Presidente de Junta ao Expresso do Ave

por Inimigo Pudico

Como já estávamos a desconfiar, o Expresso do Ave, apesar de usar duas grandes páginas A3 (tornando-se quase num Espesso do Ave) não colou a entrevista toda da nossa presidente o que deu azo a más interpretações por parte da população.

O Inimigo Pudico fez algumas investigações e deixa aqui as perguntas e respostas que faltavam em tão grande entrevista para que a verdade seja reposta. É claro que não está a entrevista toda. Apenas partes antes e depois das perguntas e respostas que faltavam.

Nota (esta nota é importante!):

1. Todo o texto em itálico (só o texto em itálico) foi criado pelo inimigo pudico. Isto é, não existiu. Não foi dito. Foi inventado. Não pertence à entrevistada nem ao Espesso do Ave.

2. Todo o restante texto (excepto o em itálico) apresenta partes da entrevista feita tal e qual está no Espesso do Ave.

3. Se, porventura, ficou com alguma dúvida, antes de ler este texto, leia novamente o ponto número 1 e já agora o número 2 desta nota.

Pergunta: Como é que foi tomar o pulso à freguesia?

Resposta: Percebi que tinha o terceiro mundo à porta de casa. Havia tanta pobreza, prostituição, incesto, álcool, droga... Damos dinheiro para os países de terceiro mundo e ele estava aqui à nossa porta e não víamos.

Entendi imediatamente que tinha que fazer algo por esta aldeia. O meu pensamento era criar estruturas de apoio social que permitissem à minha aldeia de residência que as pessoas vivessem o melhor possível.

Pergunta: (isto é itálico) Bem, mas o que aconteceu? Saíram do 3º mundo em que se encontravam? Como resolveu tudo isso?

Resposta: (isto é itálico) - Ora bem, agora posso afirmar que estamos na crista da onda do desenvolvimento sustentado. Por exemplo, a pobreza que era económica e de espírito, desapareceu totalmente. Agora temos pobreza mas só de espírito. Os rendimentos mínimos e outros subsídios que fomos conseguindo do estado (dos impostos de quem trabalha) do tipo "deixa-te estar em casa de costa direita que estás muito bem assim" liquidaram com o problema de pobreza mais física. A pobreza de espírito é um atributo dos nossos tempos, não é assim?

Em relação ao álcool foi mais simples. Aqui só precisámos de dar tempo ao tempo e todos os alcoólicos foram quinando cada um na sua vez. Sobram ainda uns dois ou três, número que é insignificante se compararmos com quando cá cheguei. Mas, para descansar o povo de que a saída efectiva do terceiro mundo está mesmo a acontecer, posso afirmar que com mais alguns anos ou meses todos os bêbados que restam irão também desta para melhor.

Na prostituição temos outro índice de progresso. Repare, antigamente a prostituição para estes lados era quase analfabeta. Agora temos uma prostituição assim, como hei-de dizer, mais instruída e sofisticada. Uma prostituição de luxo, chamemos-lhe assim. Os currais e outras esquinas deram lugar a hotéis e bancos traseiros dos carros. Não tem nada a ver com o que se passava antigamente.

O incesto... O incesto passou de moda. Lembra-se da pedofilia? Só tivemos que trocar a palavra incesto pela palavra pedofilia para acabar com essa palavra terceiro-mundista.

A droga, como a prostituição, foi um dos itens que tivemos que adaptar e ajustar aos novos tempos. Enquanto antigamente se consumia heroína e aquilo fazia cair os dentes e dava um aspecto cadavérico aos jovens que a consumiam, agora consome-se cocaína, mais cara, não discuto, mas, se for ver nas grandes metrópoles urbanas, é precisamente cocaína que se consome.

Por todas estas acções bem orientadas, (fim de itálico) Tenho orgulho em dizer que já não há incesto na minha freguesia, não há prostituição nem pobreza extrema. Só nos pobres de cabeça.

Pergunta: Mais uma vez arriscou... (não é uma pergunta mas não faz mal)

Resposta: - Foi difícil, era a única mulher na Junta, assim como na assembleia de freguesia. Nas primeiras reuniões só me faltou meter debaixo da mesa porque os homens gritavam tanto uns com os outros que era uma conversa de surdos, não sabiam sequer por que gritavam. A oposição dizia que não, a maioria impunha o seu poder. Tive que estudar as pessoas, adaptar-me à sua forma de estar. A minha visão era completamente diferente, as minhas ideias não eram, de todo, as de quem cá estava. Tive de arranjar uma forma capaz de entrar neste âmbito masculino de ideias fixas, retrógradas, machistas... Precisei de psicologia para aprender a conviver com isto.

Pergunta: Nunca foi acusada de feminista?

Resposta: (isto é itálico) - Quem, eu?! Não me faltava mais nada ligar àquela cambada de grunhos machistas. E, já agora, essa pergunta sobre feminismo é um bocado retrógrada, não acha?